segunda-feira, 20 de maio de 2013

A CURUPIRA



Na mitologia brasileira, existe um mito sobre a curupira, este ser lendário, sempre foi o terror dos índios e dos caçadores de animais selvagens das matas brasileiras. Onde existir, matas e índios e caçadores, alguém tem uma historia para contar sobre o Curupira. O mais interessante e que cada um, conta sua historia diferente do outro, sempre fantasiosa. Há duas décadas e meia no passado, na estrada AM 010, uma família de agricultores tinha um adolescente, de aproximadamente doze anos. Este adolescente era conhecido na região como o rei dos caçadores naquela época. Nem os caçadores mais experientes, eram capazes de fazer o que esse menino fazia. O menino era um fenômeno nas matas daquela região. Os pais deste menino eram muito amigos meu, e eu fiquei sabendo de toda a historia do menino, e resolvi pesquisar o que acontecia, com o mesmo. Certo dia resolvi tirar umas férias e fui direto para a casa dos pais do menino.

Quando cheguei à casa todos me receberam com alegria, e me apresentaram o menino caçador. Passando-se o dia, chegou à noite fui dormi em um quarto sozinho, mas o menino. E como não tinha televisão para assistir ficamos conversando sobre as caçadas, passando-se algumas horas, o menino começou a dormi, e logo começo a conversar com alguém que eu não estava enxergando, o menino passou vários minutos perguntando e respondendo as perguntas que o ser invisível fazia para ele. Neste momento fui ate a rede do menino e percebi que ele estava dormindo.

No dia seguinte às oito horas da manha saímos para a mata eu e o menino, só que eu observava cada passo que ele dava e cada gesto que ele fazia. Ao entrar na mata, ele parou e eu senti que ele estava ouvindo alguma coisa, o qual eu não escutava nada. Passando-se alguns minutos seguimos viagem. 

Quando chegamos próximo a um igarapé, ele sentou-se em uma árvore que estava deitada, e pediu para que eu me sentasse próximo a ele. Passando-se alguns minutos, começou a fazer barulho na parte alta da terra, nesse momento ele me falou que eu ficasse quieto porque um bando de porcos do mato estava vindo em nossa direção, e que eu não fizesse nada, que ele sozinho resolvia o problema. Quando eu menos esperava apareceu uma manada de caititu. Quando os caititus se aproximaram de nos, ele levantou-se com muita sutileza, e foi ao encontro dos mesmos, a seguir ele disparou a espingarda duas vezes, e foi o suficiente para matar dois porcos, e resto da manada foi embora. Neste momento ele olhou para mim e disse, você viu o que eu fiz. Olhei pra ele sorridente e disse que tinha visto tudo, que ele era o cara.  

Juntamos os porcos botamos nas costas e voltamos para casa, com comida suficiente para alimentar a família dele por vários dias.
Quando chegou a noite, fomos dormir no mesmo quarto, e logo que ele se deitou começou a dormir e eu fiquei acordado aguardando qualquer ação da parte dele, e não demorou muito ele começou a falar com o ser invisível que era amigo dele. Nesse momento, eu me aproximei dele, tentando entender o que os dois falavam um para o outro, só que nada entendi, foi nesse momento que resolvi usar a força mística. Coloquei minha mão direita na testa do adolescente e afastei o espírito do corpo dele para dar lugar para o outro que estava falando com ele e deu certo, e a partir desse momento, passei a falar com o ser invisível que incorporou no corpo do adolescente.  

E foi nesse momento que lhe fiz a seguinte pergunta quem era ele? Ele me disse que o seu nome era Curupira voltei a perguntar, você e, homem ou mulher. Ele me respondeu que era mulher. O que você faz aqui. Foi nesse momento que ele começou a contar o motivo da sua presença de viver ao lado daquele menino.

Segundo ela me disse que aquele menino vivia nas matas e ela passou a gostar dele, e fazia o possível para atender aos pedidos que ele fazia para ela. Pergunto. O que ele lhe pede. Ela respondeu. Ele me pede as caças do mato para o seu sustento e alimentar a família dele, o que você cobra dele em troca das caças que você da pra ele, ela me responde que não cobrava nada que simplesmente gostava dele e se sentia feliz quando estava próxima a dele, e não pretendia fazer mal algum a ele.

Pergunto. Você topa se encontrar comigo qualquer dia nas matas.. Ela me respondeu que sim. E logo a seguir foi embora. Passando-se dois dias, resolvi ir ao encontro dela, fiz quatro pontos virado usando a magia das matas, armei os quatro pontos de maneira mística, e a seguir fui ao encontro dela. Quando chego às matas ela aparece, montada em um veado trajando uma roupa vermelha muito esquisita e com um chicote na mão. Eu vendo chicote na mão dela logo perguntei qual era o motivo que ela tinha para andar com aquele chicote. Ela foi rápida na resposta e me disse que aquele chicote era a arma que ela usava para castigar os maus feitores que sem necessidade invadia o seu território para destruir o que eles não construíram. 

Depois passamos a falar sobre assuntos, que não posso citar nessa postagem. A seguir marcamos outro encontro ela foi embora. Na segunda vez que nos encontramos, ela apareceu igual a uma pessoa normal. O que eu vi diferente nela era seu vestido. O vestido dela era totalmente feio das folhas da mata. Nos no nosso bate papo eu me preocupei foi em observar o perfil dela.

Perfil da Curupira. Ela e uma mulher Seus pés são normais iguais aos nossos. Sua altura um metro e cinquenta e cinco aproximadamente.
Personalidade. Muito extinto e astúcia Falange espiritual. Falange da mata.  
Classe que ela pertence na natureza. A Curupira e um ser vigilante e protetor e esta colocada na décima segunda ordem na hierarquia dos seres espirituais que comanda o sistema natural.     
         
                                   Postado por: Francisco Caetano (místico)

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